Afinal, qual a condição básica, de acordo com o Espiritismo, para a realização de uma reunião mediúnica? O que os espíritos de luz analisam antes de compor a mesa?
Espiritismo: a condição para uma reunião mediúnica
Em ‘O Livro dos Médiuns‘, Allan Kardec observa que a reunião mediúnica precisa ser instrutiva. Portanto, o preceito básico é que ‘sejam sérias, na integral acepção da palavra. Importa se persuadam todos que os espíritos cujas manifestações se desejam são de natureza especialíssima’.
Ou seja, ‘que, não podendo o sublime aliar-se ao trivial, nem o bem ao mal, quem quiser obter boas coisas precisa dirigir-se a bons espíritos’. Porém, ‘não basta que se evoquem bons espíritos’. Em outras palavras: os assistentes precisam estar ‘em condições propícias, para que eles assintam em vir’.
Disciplina e objetivo
‘Ora, a assembleias de homens levianos e superficiais, espíritos superiores não virão, como não viriam quando vivos [encarnados]’. Ou seja, ‘uma reunião só é verdadeiramente séria, quando cogita de coisas úteis, com exclusão de todas as demais’.
Em outras palavras, disciplina e objetivo elevado são fundamentais para que irmãos espirituais se tornem frequentadores daquela porta de intercâmbio aberta. Sempre exercendo a humildade, o respeito e a troca de conhecimento.
Simplicidade
Em conclusão: como bem ressalta Allan Kardec, não adianta conteúdo ‘empolado e enfático’. Ou seja, a simplicidade da mensagem, que verdadeiramente toca o coração do maior número de pessoas, que importa.
E um dos grandes empecilhos para a comunicação de uma entidade de luz é a vaidade do médium. Pois até os irmãos comunicantes mais elevados sequer usam um nome e sobrenome, evitando qualquer tipo de publicidade. O que sempre importa é a mensagem. E os irmãos desencarnados, que foram verdadeiramente missionários na Terra, trabalham também, em muitas situações, no anonimato para evitar alimentar uma possível vaidade do médium.