Afinal, como agente o espírito obsessor? Como ele encontrar brecha para agir em nossa vida, sendo um peso que inevitavelmente desequilibra nossa caminhada?
Espiritismo: a brecha encontrada pelo obsessor
De acordo com o livro ‘Obsessão e Desobsessão‘, de Suely Caldas Schubert, ‘o perseguidor age persistentemente para que efetue a ligação, a sintonia mental, enviando os seus pensamentos, numa repetição constante, hipnótica, à mente da vítima, que, incauta, invigilante, assimila-os e reflete-os, deixando-se dominar pelas ideias intrusas’.
Ou seja, uma brecha precisa existir para que alguma ação negativa ocorra. Em outras palavras, a vibração. Pois é através da sintonia que nos conectamos com aquele tipo de energia. Por exemplo: ninguém pode ser ‘vítima’ de inveja sem também alimentar esse mesmo sentimento.
Analogia
‘A interferência se dá por processo análogo ao que acontece no rádio, quando uma emissora clandestina passa a utilizar determinada frequência operada por outra’. Dessa forma, prejudicando a transmissão.
‘Essa interferência estará tanto mais assegurada quando mais forte, potente e constante ela se apresentar, até abafar quase por completo os sons emitidos pela emissora burlada’.
Nossas ações
Em conclusão: criamos um rastro energético, desde os pensamentos até nossas atitudes. Afinal, mesmo que fiquemos fechados em um quarto escuro o dia todo, pensando de forma negativa as mais diversas situações da vida, estaremos criando uma carga densa enorme.
Em consequência, estaremos atraindo irmãos desencarnados com aquela mesma faixa de vibração. E o desequilíbrio deles vão encontrando morada em nossa vida se não rompermos o laço, com a renovação de atitudes e pensamentos. Portanto, não haverá prosperidade – material, mental e espiritual – se verdadeiramente não agirmos dessa maneira diante dos desafios do espírito enquanto na Terra, a maior de todas as escolas. E isso vai além de religião e qualquer tipo de crença, pois a caminhada só fortalece o ser se realmente se caminha para onde o coração pulsa.