Desaparecimento do corpo de Jesus segundo o Espiritismo

O desaparecimento do corpo de Jesus é um dos assuntos mais polêmicos das religiões e correntes de pensamentos ocidentais. Jesus teria, de fato, habitado um corpo físico ou durante toda a sua existência seria um agênere? Ou seja, um espírito materializado. Allan Kardec, no livro ‘A Gênese’, observa que um agênere se apresenta de maneira rara, por instantes, e não seria o caso de Jesus, que viveu 33 anos.

Corpo de Jesus não foi encontrado

‘Kardec observa que se Jesus não tivesse um corpo físico, ele não teria as sensações do sofrimento. E segundo o Espiritismo, nós temos por meio do corpo físico emoções como dor, medo e raiva’, pontua Paulo Henrique de Figueiredo, da TV Mundo Maior.

‘Os espíritos nos contam nas obras de Kardec que o perispírito não tem as funções fisiológicas do corpo físico porque ele não tem a necessidade de sobrevivência. Ou seja, o espírito é imortal’.

Provas e expiações de acordo com o Espiritismo

As provas que enfrentamos são desafios e testes. De acordo com Fernando Rossit, ‘situações da vida que testamos nossas qualidades morais e desenvolvemos nossa inteligência’.

A expiação é período de reparar erros cometidos no passado. ‘Corrigimos o que fizemos de errado, ao mesmo tempo que nos desenvolvemos com a dor bem suportada’.

A prática do bem diminui a carga da expiação

A prática do desapego, além da aceitação diante dos desafios com resignação, sem revolta, pode provocar significativa ou eliminação total da carga da expiação.

Só passamos por situações que nosso espírito ainda tenha necessidade para evoluir. Portanto, se o aprendizado que iria decorrer apenas no final daquele processo, não há razão para passarmos novamente.

Daniel Polcaro: