Os espíritos não agem em nossa vida da maneira que o cinema nos ensinou. Pois o sopro divino nos alcança pela sutileza justamente para sermos autores da nossa história. Caso contrário, seríamos marionetes da Espiritualidade. Enquanto na verdade o livre-arbítrio é inviolável, nos ensina o Espiritismo.
A maneira que os espíritos agem em nossa vida
Em ‘O Livro dos Espíritos’, Allan Kardec observa que imaginamos erradamente que a ação dos espíritos deve manifestar-se por fenômenos extraordinários; desejaríamos que viessem em nosso auxílio por meio de milagres e sempre os representamos armados de uma varinha mágica’.
Ele completa dizendo que na verdade essa ação ocorre de maneira ‘inteiramente natural’. Em outras palavras, um colega que chega no momento da ajuda necessária ou a simples clareza de pensamento. Assim, aumentando a capacidade de decisão, além da própria intuição e inspiração.
Presença dos espíritos no nosso dia a dia
Dificilmente estamos sem uma companhia do outro plano. Afinal, somos seres espirituais e nossa energia, mesmo habitando a Terra, atrai irmãos com a mesma vibração.
Mas não se restringe ao nível de pensamento e ações, a exemplo de obsessores que acompanham quem abusa do uso de bebidas. Existem espíritos afins, que possuem ligação missionária, conectados ao trabalho que desempenhamos. Sem contar o próprio anjo de guarda.
Confiança também em nós mesmos
O Espiritismo nos convida à prática do livre-arbítrio, sem impor regras. Em outras palavras, alcançar com nossa própria consciência a chamada Reforma Íntima. Ou seja, o despertar de que não precisamos ou devemos intoxicar nosso corpo, mesmo que nesse mundo sejam consideras substâncias lícitas.
Em conclusão, a fé proativa, racional, de que somos autores da nossa própria história. Dessa maneira, evitando comparações, sem usar a ‘régua’ da sociedade para definirmos sucesso para a nossa vida. Você é um ser único, com uma missão também singular e o fazer deve bastar à sua alma.