Contato com o espírito de quem já morreu

É natural a busca pelo conhecimento espírita após a morte de entes queridos. Como podemos entrar em contato? Qual a orientação do Espiritismo para o possível contato com o espírito de quem já morreu? Poderemos atrapalhar a caminhada deles no plano espiritual com nossa vontade de aplacar a saudade e serenar o nosso coração? De acordo com o psicanalista André Marouço, da TV Mundo Maior, o contato não pode ser por apego.

O encontro com o espírito que já morreu

Embora possamos sentir a presença de entes queridos durante o dia, durante o descanso noturno o encontro é mais certo de acontecer. Enquanto nosso corpo descansa, nosso espírito consegue acessar o mundo espiritual, ligado ainda pelo chamado cordão de prata.

‘Assim como ele nos visita, nós também os visitamos. Especialmente no momento que dormimos, existe a emancipação da alma. Ou seja, o espírito se despreende do corpo, ligado pelo cordão fluídico’, conta André Marouço.

A visita dos espíritos dos nossos entes queridos

‘Assim como ele nos visita, nós também os visitamos. Especialmente no momento que dormimos, existe a emancipação da alma. Ou seja, o espírito se desprende do corpo, ligado pelo cordão fluídico. Assim, podemos ir até as colônias, como elas também podem vir’, observa o psicanalista André Marouço, da TV Mundo Maior.

Ele conta que podemos sentir uma falta inexplicável e, na verdade, é de um irmão espiritual que não está encarnado, vivendo conosco. Por isso, na visão espírita, Deus permite a visita de pessoas que se amam, mesmo que em planos diferentes.

‘Há casos de espíritos encarnados em outras regiões do planeta e até em outros planetas’. De acordo com André Marouço, cada terá uma percepção diferente do ente querido: pelo cheiro, contato da pele ou lembrança de algo muito específico.

Mas não necessariamente se visualizamos o ente querido durante o sonho, o encontro de fato aconteceu. ‘Podemos ter acessado arquivos do inconsciente que nos fazem lembrar de acontecimentos com pessoas que amamos’. Por isso, a lucidez no nosso pensamento para a melhor avaliação.

Daniel Polcaro: