No mundo espiritual existem diversos tipos de espíritos, mas cada um em uma escala evolutiva diferente. Por isso, o cuidado em acreditar em todo tipo de mensagem que é transmitida através da mediunidade. Através da energia, sentimento e clarividência é possível identificar – além do conteúdo da mensagem – se o espírito se trata de quem realmente diz ser. Lembrando sempre que os espíritos evoluídos assinam com nome simples, sem qualquer tipo de vaidade.
Como identificar espíritos que não são que dizem ser
Em ‘Autoridade da Doutrina Espírita’, publicado na Revista Espírita em 1864, Allan Kardec alerta para ‘Espíritos enganadores’ que ‘tomam nomes que não lhes pertencem, para impingirem suas utopias’. Infelizmente é algo mais comum do que possamos imaginar.
Isso porque raramente o ‘alvo’ possui clarividência e tem conhecimento suficiente para distinguir um espírito evoluído de um obsessor. Em outras palavras, não podemos acreditar o que um espírito simplesmente diz. É preciso sentir a energia, compreender a mensagem, usar a razão.
Espíritos não resolvem problemas
Devemos recorrer à uma mensagem espiritual sempre com coração aberto. Dessa forma, não podemos condicionar nossa vida ao que qualquer irmão desencarnado diz. Somos responsáveis pelo nossos passos, mediante visão e decisão interiores.
Caso contrário, o livre-arbítrio estaria comprometido, questão intocável até mesmo por Deus, nos conta a literatura espírita. Portanto, todo conhecimento espiritual deve ser usado como lucidez para as nossas próprias decisões.
Despertar interior
O Espiritismo não julga, portanto não nos cabe dizer sobre práticas de religiões espiritualistas. Seguimos com humildade os ensinamentos de Allan Kardec, que nos convoca para um despertar interior, autor de nossa própria história.
Ou seja, os espíritos têm muito conhecimento para nos passar, desde que estejam em uma reunião com propósitos evolutivos. E, mesmo assim, precisamos sempre ter o filtro interior, pois ainda é possível que a plateia esteja sendo testada.