De acordo com o Espiritismo, o mundo espiritual possui muitas semelhanças com a nossa vida aqui na Terra. Tanto nas relações humanas, quanto na tecnologia das cidades. Nossa ida ao plano espiritual todas as noites, enquanto nosso corpo físico dorme, nós permite encontrar entes queridos. Bem como adquirir conhecimento para praticar a nossa missão aqui na Terra.
Segundo o Espiritismo, o mundo espiritual é semelhante à Terra
‘A vasta literatura espírita nos revela que o mundo espiritual é semelhante à Terra. Um pouco mais adiantado. Alguns afirmam que boa parte da tecnologia que aqui está chegando, já existe lá há algum tempo’, observa o psicanalista André Marouço, da TV Mundo Maior.
‘O fato é que sabemos que no espaço infinito não há o vazio, não há o nada. Há sempre criação. Deus está criando o tempo inteiro’.
A visita dos espíritos dos nossos entes queridos
‘Assim como ele nos visita, nós também os visitamos. Enquanto dormimos, existe a emancipação da alma. Ou seja, o espírito se desprende do corpo, ligado pelo cordão fluídico. Assim, podemos ir até as colônias, como elas também podem vir’, observa o psicanalista André Marouço, da TV Mundo Maior.
Ele conta que podemos sentir uma falta inexplicável e, na verdade, é de um irmão espiritual que não está encarnado, vivendo conosco. Por isso, na visão espírita, Deus permite a visita de pessoas que se amam, mesmo que em planos diferentes.
Outros planetas
‘Há casos de espíritos encarnados em outras regiões do planeta e até em outros planetas’. De acordo com André Marouço, cada terá uma percepção diferente do ente querido: pelo cheiro, contato da pele ou lembrança de algo muito específico.
Mas não necessariamente se visualizamos o ente querido durante o sonho, o encontro de fato aconteceu. ‘Podemos ter acessado arquivos do inconsciente que nos fazem lembrar de acontecimentos com pessoas que amamos’. Por isso, a lucidez no nosso pensamento para a melhor avaliação.
As imperfeições e os vícios após a morte do corpo segundo o Espiritismo
‘Se o espírito carrega com ele vícios e imperfeições que ele mesmo criou por suas escolhas… Ele é inteligente, mas usou a inteligência para abusar das emoções. Ou seja, quando ele morre, ele está com sofrimento moral. É uma sensação do espírito’, observa Paulo Henrique de Figueiredo, da TV Mundo Maior.
‘Mas, sem estar inconsciente desse mecanismo, ele interpreta o sofrimento moral que ele tem como um sofrimento físico. Ou seja, relembrando o que ele viveu em vida’.