O alcoolismo pode abrir um processo de obsessão espiritual grave. De acordo com o Espiritismo, somos acompanhados por irmãos na mesma vibração. Se estivermos em desequilíbrio ou com vícios, o peso da presença deles pode ser uma âncora para nossa alma.
Alcoolismo e o processo de obsessão espiritual, segundo o Espiritismo
O livro ‘Sexo e Destino‘, do espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, compara o obsediado como um sapato que é calçado. ‘Fundiram-se os dois, como se morassem eventualmente num só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sicrônicos. Identificação positiva’.
Em outras palavras, uma sintonia, pode se dizer, perfeita. Afinal, atraímos exatamente o que estamos vibrando, pensando e fazendo. Quando deixamos essa ‘janela’ muito tempo aberta, a chance de um irmão em desequilíbrio fazer morada é muito grande.
Consciência
Mas o Espiritismo não nos impõe regras. Pois o despertar é interior. Logo, somente a consciência é capaz de nos colocar nesse ou naquele lugar na caminhada evolutiva. Na base dessa conduta, a importância do autoconhecimento.
O corpo é a maior de todas as nossas ferramentas. Assim, ao prejudicar o seu funcionamento, estamos ferindo diretamente nosso espírito. Ou seja, além de atrair má companhias, estamos criando feridas com nossas próprias mãos – que talvez nem sejam curadas nessa encarnação.
Conduta
Em conclusão, o Espiritismo nos convida à Reforma Íntima. Em outras palavras, mudança de comportamento e equilíbrio na conduta. Por exemplo: consumir bebida alcoólica não atrai obsessores caso o uso seja responsável, quantidade e frequência que não prejudiquem nenhum campo da nossa vida.
Mas quando se começa a perder o controle, interferindo na vida pessoa e até profissional, a obsessão é praticamente inevitável. Portanto, precisamos solidificar em nós o senso de que somos responsável pelas nossas companhias. Esse é o verdadeiro termômetro sobre nossos contatos com o mundo espiritual, que quase sempre age de modo imperceptível.