A visão de Divaldo Franco sobre interromper a gravidez em caso de anencefalia

Caracterizada pela má formação do cérebro, entre o 16° e o 26° dia de gestação, a anencefalia causa debates nos últimos anos no Brasil. De acordo com o médium Divaldo Franco, somente em caso de risco para a mãe que a gravidez nesses casos só deveria ser interrompida em caso de risco para a mãe. Ele considera que o espírito precisa passar por aquela experiência, além de processo importante de união familiar.

Divaldo Franco fala sobre a interrupção da gravidez em caso de anencefalia.

Em entrevista à revista ‘O Consolar’, Divaldo Franco afirma que ‘espírita ou não, o casal que gera um filho anencéfalo deve amar a esse espírito que irá reencarnar-se com a problemática a que faz jus em razão de atos praticados anteriormente e que lhe modelaram a forma atual’.

Ou seja, na opinião dele, ‘a vida do feto não pode ser interrompida, senão quando a gestante encontra-se ameaçada’.

O despertar do amor do espírito na família

‘Diversos anencéfalos, mesmo diante dos prognósticos médicos de que não sobreviveriam ao nascimento, demoram-se despertando mais amor até o momento em que concluem o período de que necessitam para a libertação’.

Portanto, trata-se de um resgate essencial não só para o espírito. Assim, também dos familiares, mesmo em período de tempo considerado pequeno para nós na Terra.

Não há tratamento para anencefalia

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há tratamento para a má formação. Na primavera ocorrem os casos mais comuns.

Em pelo menos metade dos casos, atinge mães que possuem pouca quantidade de ácido fólico (nutriente do complexo B) durante a gestação.

Daniel Polcaro: