Como o Espiritismo compreende o que popularmente é conhecido como mau olhado e feitiçaria? De acordo com o médium Divaldo Franco, precisamos primeiro entender o animismo. Ou seja, aquilo que vem de nós mesmos e como abrimos campo para influências espirituais diversas pelas nossas atitudes e pensamentos.
Mau olhado e feitiçaria segundo Divaldo Franco
‘A Doutrina Espírita analisa examina a questão do ponto de vista anímico (do próprio espírito). O mau olhado, por exemplo, nada mais é do que uma intensa vibração mental de alguém que é dominado por sentimentos inferiores’.
Ou seja, ‘ao descarregar essa onda de sentimentos negativos e vibrações perversas, muitas vezes atinge a quem é dirigido’. Mas Divaldo explica que apenas se o alvo estiver naquela mesma faixa de vibração será atingido.
Sintonia espiritual
‘Através do fenômeno da sintonia, o espírito capta aquela descarga perturbadora’. Ou seja, encarnados e entidades que realizam e participam dessas práticas.
Mas a nossa proteção está justamente em nossa consciência. Nenhum desses ataques atinge quem não possui brechas de sintonia naquela mesma vibração. Portanto, o cuidado com nossos pensamentos é o primeiro passo.
Pois tudo começa a nível mental. E se tivermos disciplina na manutenção da sintonia através do pensamento, renovando-os, estaremos bem protegidos.
Feitiçaria na visão de Divaldo Franco
‘É provável que as outras pessoas queiram enfeitiçar as outras por causa dos seus sentimentos negativos. Quanto as resultados, pessoalmente eu tenho dúvidas’.
Ele cita Allan Kardec sobre a questão do exorcismo. Que nesse caso e na dos ‘trabalhos’ os espíritos praticam o deboche. ‘Em alguns casos, em face da sintonia, e da indução psicológica e da auto-sugestão, o indivíduo pode ser vítima’.
‘As entidades, ao encontrar campo vibratório, naturalmente passa a perturbar dentro da Lei de Causa e Efeito. Porque ninguém resgata o que não deve. Ninguém sofre aquilo que não tem necessidade para evoluir’.
Segundo o Espiritismo, o ‘trabalho feito’ só atinge quem está na mesma vibração
De acordo com Divaldo Franco, as entidades que de alguma maneira se alimentam dos fluídos de presentes como velas entre outros objetos por ainda estarem muito ligadas à matéria.
Assim, tentam cumprir o objetivo daquele ‘trabalho’, perturbando o alvo.
‘Entretanto, não possuem permissão de perturbar o indivíduo se este está protegido pela oração, pelos atos nobres. Se ele tem uma vida saudável. Nenhuma força do mal consegue o atingir’.
‘Porque seria uma violação do código divino a respeito da dignidade humana. Mas que se beneficiam, sem dúvida. Pelo estado de atraso que se encontram’.
‘Encosto’ e objetos do ‘trabalho feito’
De acordo com Divaldo Franco, é possível que quem toca nos objetos de alguma maneira possa sentir o popular ‘encosto’.
‘Primeiro porque temos o dever de respeitar todas as crenças e não crenças. Temos a obrigação de respeitar o direito de outro pensar de maneira diferente nossa’.
‘Se por acaso encontramos um feitiço, não tem porque nos envolvermos. Porque espíritos atrasados, ligados àquela oferenda, ali se encontram’.
‘Se nós, em nosso estado de desequilíbrio emocional, vamos investir contra o que ignoramos, esses espíritos passa a nos persegui. É natural’.