A intrigante mediunidade de Ermance Dufaux

A mediunidade de Ermance Dufaux revela aos estudantes do Espiritismo enorme peculiaridades. Mas podemos dizer até intrigante. Ainda na adolescência publicou livros através de sua psicografia.

A intrigante mediunidade de Ermance Dufaux

Na Revista Espírita, edição de janeiro de 1858, Allan Kardec revela que ‘embora a faculdade da senhorita Dufaux se preste à evocação de qualquer espírito, de que nós mesmos tivemos provas nas comunicações pessoais que ela nos transmitiu, sua especialidade é a História’.

‘Do mesmo modo, ela escreveu a de Luís XI e a de Carlos VII, que serão publicadas como a de Joana d’Arc. Passou-se com ela um fenômeno bastante curioso. A princípio, era excelente médium psicógrafa, escrevendo com grande facilidade; pouco a pouco se tornou médium falante e, à medida que essa nova faculdade se desenvolvia, a primeira enfraquecia’.

Dificuldade

‘Hoje [a data da edição da Revista Espírita é de 8 meses após ela conhecer Allan Kardec] escreve pouco ou com muita dificuldade, mas, o que há de estranho é que, falando, sente necessidade de ter um lápis à mão, fingindo que escreve’.

Assim, ‘é preciso uma terceira pessoa para registrar suas palavras, como as da Sibila. Como todos os médiuns favorecidos pelos espíritos bons, somente recebeu comunicações de ordem elevada’.

São Luís

De acordo com o pesquisador espírita Silvino Canuto de Abreu, destaca biografia da médium no site da Federação Espírita Brasileira (FEB), Kardec conheceu Dafaux através da grande amiga Madame Plainemaison em uma pequena recepção no apartamento do codificador.

Naquela noite de 18 de abril de 1857, Defaux ‘recebeu belíssima mensagem de São Luís, que a partir dali, tornaria-se uma espécie de supervisor espiritual dos trabalhadores do Mestre. Em seguida, ‘os laços entre os dois se estreitaram e ela se tornou a principal médium das reuniões domésticas do Professor Rivail’.

Daniel Polcaro: