A ação negativa do cigarro até após a morte segundo Emmanuel

Em entrevista a Fernando Worm em 1979, o médium Chico Xavier fala sobre a maneira que o cigarro pode afetar o espírito, mesmo após a morte. Os trechos citados são do livro Janela Para a Vida, da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS). De acordo com Emmanuel, a dependência pode permanecer no plano espiritual pelo tempo que durou o uso enquanto vivendo na Terra.

Emmanuel: cigarros e agentes tóxicos

‘O problema da dependência continua até que os agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do perispírito’

Ou seja, ‘o que, na maioria das vezes, tem a duração correspondente ao tempo em que o hábito durou na existência física do fumante’.

Assim, o espírito precisa de ingredientes semelhantes aos cigarros até que ele consiga largar totalmente o vício.

‘Acreditamos que ambos os tipos de dependência se equiparam na compulsão. É que o fumo prejudica, de modo especial, apenas ao seu consumidor, enquanto os narcóticos de variada natureza podem induzir seus usuários a perigosas alucinações que, por vezes, lhes situam a mente em graves delitos, comprometendo a vida comunitária’.

O médium que fuma

Chico Xavier acredita que o médium que fuma não tem um trabalho de menor efeito. Assim, ‘considero o hábito de cultivar pensamentos infelizes uma condição pior que o uso ou abuso da nicotina’.

De acordo com o médico Sérgio Vêncio, ‘antes de contar vantagem em fumar, ou beber e não ter desenvolvido nenhuma doença, é bom pensar que essas energias doentes estão sendo armazenadas no seu corpo astral, comprometendo sua saúde na dimensão verdadeira, real de vida’.

Ele acredita que o fumante que consegue manter a vibração no bem, auxiliando ao próximo, consegue de certa maneira suavizar os efeitos em seu ser. Mas ‘quanto maior o tempo de exposição à substância, mais facilmente desenvolverá a doença.

‘Não nos enganemos, tudo obedece a uma ordem maior, a uma lei de amor que faz com que cada um colha de acordo com a sua necessidade de evoluir, tendo como base seus atos pretéritos. Não há castigo, nem privilegiados. Há necessidades’.

Daniel Polcaro: